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terça-feira, 25 de maio de 2010

A pobreza muda de cara. A violência também

Após uma jovem ser baleada e um homem assassinado na rua Apinajés, em Perdizes, bairro de classe média alta de São Paulo, a polícia militar surgiu. As viaturas que, agora, olham qualquer movimento não vieram por geração espontânea, mas são decorrência da grita dos moradores – através da mídia – assustados com a percepção da violência às portas de casa. Em depoimento a jornalistas, o comandante do policiamento da região disse que já havia segurança, mas a presença das viaturas iria trazer a percepção de que tudo estava bem.
Na mesma época, uma mulher foi assaltada por um bando de motoqueiros no bairro do Campo Limpo, periferia da capital paulista. Derrubada ao chão, acabou espancada e teve seus pertences levados embora. Ficou internada no hospital. Os vizinhos dizem que este não foi o primeiro ataque de uma gangue como essa na região e, infelizmente, não será a última. Foi sorte que, dessa vez, a vítima sobreviveu.
Até aí, nada de novo. Sabemos que a presença do Estado na vida de uma comunidade é diretamente proporcional ao seu poder econômico e, consequentemente, sua capacidade de mobilização. Seria de se esperar, portanto, uma resposta rápida no primeiro caso, mesmo que cosmética e temporária, e um deixa-pra-lá-a-vida-é-assim-levanta-e-não-reclama no segundo. Cidadania de verdade só para quem é fino.
Contudo, a situação agora é um pouco diferente. O crescimento pela qual as classes C e D vêm passando aumentou a renda na periferia. Os mais pobres ganharam poder de compra, ou seja, estão adquirindo bens de consumo, carros, motos, roupas. Ao mesmo tempo, o policiamento se faz mais presente em áreas ricas do que em áreas pobres, espalhando determinados tipos de crimes para as bordas da capital.
Como o Estado deveria agir para garantir segurança a essas áreas? O mais óbvio seria se fazer presente através de policiamento. Mas isso é secundário frente ao desafio de se fazer realmente presente, através de instituições que efetivem a cidadania em toda a cidade (educação, saúde, lazer, enfim, aquilo que todo mundo quer e poucos têm).
Pobreza não gera violência, mas exclusão social e desigualdade crônica (daquelas que funcionam como um tabefe bem dado no meio do rosto), como a que temos nas nossas grandes cidades, sim. Violência essa que está atingindo aqueles que, até pouco tempo, não tinham muita coisa, mas que já se diferenciam daqueles que não têm nada. Significa que os que nada têm, aquela “horda de bárbaros” que insistimos em jogar para fora, está atacando? Não, significa que continuamos falhando como sociedade.
Um jovem que entra em um grupo criminoso pensa antes de fazer isso e toma a decisão por falta de opções. Mais do que uma escolha pelo crime, é uma escolha pelo emprego e pelo reconhecimento social. Um trabalho ilegal, violento e de extremo risco, mas em que o dinheiro entra de forma rápida. Dessa forma, pode ajudar a família, melhorar de vida, dar vazão às suas aspirações de consumo em país cada vez mais consumista – pois não são apenas os jovens de classe média alta que querem o tênis novo que saiu na TV. Ganhar respeito de um grupo, se impor contra a violência da polícia. E uma vez dentro desse sistema, terá que agir sob suas normas. Matando e morrendo, em uma batalha que para cada baixa, fica uma família, de um lado e de outro.
O que mostra que não adianta muito o Brasil crescer para uma parte e deixar uma outra do lado de fora. Está cada vez mais claro que ninguém conseguirá desfrutar de tranquilidade enquanto não houver igualdade de condições. Ou o país é de todos, ou não será de ninguém.

http://blogdosakamoto.uol.com.br/2010/05/24/a-pobreza-muda-de-cara-a-violencia-tambem/

ESSE É MACHO!!!! Primeiro-Ministro australiano brilha novamente!

Esta deveria ser uma regra no mundo todo. Se você quer mudar residência para outro país e se integrar ali, ...BEM-VINDO, mas se você quer mudar qualquer coisa naquele país em que deseja viver... TCHAU, vá-se embora... ADEUS.
O mundo inteiro precisa de um líder assim!

pm austrália 
Primeiro Ministro Kevin Rudd - Austrália
Foi dito na quarta-feira aos muçulmanos que querem viver debaixo da lei islâmica Sharia para saírem da Austrália, agora que o governo está de mira nos radicais, numa tentativa de desviar ataques terroristas potenciais.
Separadamente, Rudd enfureceu alguns muçulmanos australianos na quarta-feira dizendo que ele apoiava agências de espionagem que monitorizam as mesquitas da nação. Citação:
'IMIGRANTES, E NÃO OS AUSTRALIANOS, TÊM QUE SE ADAPTAR. SE NÃO ACEITAREM, VÃO EMBORA. Estou cansado desta nação que se preocupa sobre se estamos ofendendo algum indivíduo ou a sua cultura. Desde os ataques terroristas em Bali, experimentamos uma onda de patriotismo sobre a maioria dos australianos.'
'Esta nossa cultura foi desenvolvida através de dois séculos de lutas, experiências e vitórias por milhões de homens e mulheres que buscaram liberdade.'
'Falamos principalmente o INGLÊS, não espanhol, libanês, árabe, chinês, japonês, russo ou qualquer outro idioma. Então, se você desejar se tornar parte de nossa sociedade, aprenda o idioma!'
'A maioria dos australianos crê em Deus. Não se trata de um movimento direitista político, mas um fato, porque homens e mulheres cristãos fundaram esta nação em princípios cristãos, e isto está claramente documentado. É certamente apropriado exibir isto nas paredes de nossas escolas. Se Deus o ofender, então sugiro que você considere outra parte do mundo como seu novo lar, porque Deus faz parte de nossa cultura.'
'Aceitaremos suas convicções e não questionaremos por que. Tudo que pedimos é que você aceite as nossas, e que viva em harmonia e desfruto pacífico connosco.'
'Este é NOSSO PAÍS, NOSSA TERRA e NOSSO ESTILO DE VIDA e nós lhe permitiremos toda oportunidade para desfrutar tudo isso. Mas uma vez que você acabe de reclamar, lamentar e se queixar sobre Nossa Bandeira, Nosso Penhor, Nossas Convicções Cristãs ou Nosso Modo de Vida, eu recomendo fortemente que você tire proveito de uma outra grande liberdade do australiano, 'O DIREITO de IR EMBORA.''
'Se você não está então contente aqui PARTA. Não o forçamos a vir aqui. Você pediu para estar aqui. Assim aceite o país que aceitou VOCÊ.'